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  • Benefícios do Vinho
18/06/2019 Atualizado em 26/06/2019
6 minutos para ler

5 segredos para escolher um bom vinho de mesa

O vinho de mesa é mais acessível por ser mais barato — opondo-se ao chamado “vinho fino”, mais requintado e caro. Esse assunto ainda causa confusão entre alguns consumidores, mas a principal diferença entre as duas opções é o tipo de uva usado na produção da bebida.

Os finos são produzidos com frutas da espécie Vitis vinifera, com mais de cinco mil variedades ao redor do planeta: é o caso da Cabernet, Chardonnay, Carménère, Sauvignon e Merlot. Essas uvas têm grãos menores, casca mais espessa e um cultivo que exige cuidado, pois não se ajustam a qualquer tipo de clima ou solo.

Já os vinhos de mesa são obtidos das uvas Vitis labrusca (algumas são conhecidas como de mesa ou americanas). Elas têm a casca mais fina e grãos maiores, sendo encontradas em feiras ou supermercados e usadas para fazer sucos ou para o consumo direto. A seguir, mostramos cinco segredos para escolher um bom vinho de mesa!

1. Analise a região de origem do vinho de mesa

É importante conhecer a procedência da bebida. Há muitos vinhos de mesa de boa qualidade produzidos no Brasil e em outros países da América do Sul, como Chile e Argentina. Mas existem também aqueles oriundos da Europa, de nações como França (região de Champagne), Portugal e Espanha. A região dos pampas gaúchos é outra que produz bons vinhos comuns.

O que se percebe é que os mesmos países conhecidos por produzirem vinhos finos renomados fabricam opções mais simples, próprias para serem usadas no dia a dia das pessoas.

2. Verifique o tipo de uva

Como vimos, o vinho de mesa é geralmente fabricado a partir de uvas da espécie Vitis labrusca. Também chamada de cataúba, essa videira é de origem americana. Os produtores americanos costumam enxertar uvas americanas com europeias, a fim de melhorar a qualidade do vinho. O enxerto de videira americana recebe o nome de “cavalo”, enquanto a europeia é chamada de “cavaleiro”.

Uma casta de uvas híbridas é a Isabel (ou Isabela), originada na Carolina do Norte (EUA) antes de 1800. De lá, ela foi levada para a Europa e chegou ao Brasil, onde se tornou fundamental para a produção de vinhos.

Com a Isabel, as vinícolas fabricam vinhos tintos, brancos e rosados, bebidas destiladas, sucos, geleias, doces ou vinagres. Ela é muito cultivada no Rio Grande do Sul e em Santa Catarina, podendo ser plantada também em regiões de clima mais quente (tropical).

Outros tipos de uva usados nos vinhos comuns são a Vitis bourquina e a Vitis rupestris. Trata-se de espécies que se adaptam a qualquer tipo de clima e solo, como a Vitis labrusca. Além da Isabel, existem as uvas Bordô, Niágara, Concord e outras que indicam que a bebida é mais simples, pois não apresenta a mesma qualidade dos vinhos finos.

Vale lembrar que Bordô e Bordeaux são uvas de espécies diferentes. A última é usada para a produção de vinhos de maior qualidade, enquanto o Bordô combina com pratos mais apimentados, carnes brancas ou vermelhas mais encorpadas, risotos, pizzas e massas em geral.

O vinho Isabel, por sua vez, cai bem com pratos leves e pouco condimentados, churrasco, massas suavemente temperadas, risotos, pizzas e sobremesas. Já o vinho branco Niágara pode ser harmonizado com:

  • massas que têm molhos mais leves e aromáticos;
  • frutos do mar;
  • peixes (anchovas, sardinhas);
  • carnes brancas;
  • aperitivos em geral;
  • verduras;
  • molhos de pescados;
  • carnes defumadas;
  • carpaccio;
  • paella;
  • filés.

3. Atente à denominação do vinho

A bebida de mesa recebe algumas denominações especiais que a diferenciam dos vinhos finos. O vinho de cheiro, por exemplo, é o nome dado nos Açores ao líquido produzido a partir de uvas americanas. Outra denominação é morangueiro, usada tanto em Portugal quanto no Brasil.

Mais um ponto que requer atenção é a denominação no rótulo. No Brasil, ele define: vinho de mesa ou vinho de mesa de americanas. Quando a bebida é produzida com uvas europeias de melhor qualidade, a denominação é: vinho fino ou de mesa fino. A palavra “fino”, mesmo quando segue o termo “mesa”, indica que foram usadas uvas da espécie Vitis vinifera.

4. Repare no teor alcoólico, nas cores, nos sabores e aromas

Pela cor, fica mais fácil diferenciar o vinho de mesa do tinto sem correr o risco de comprar uma bebida de má qualidade. Lembre-se de que, quando falamos que os vinhos de mesa têm qualidade diferente dos finos, não queremos dizer que eles devem ser ruins — apenas não trazem o mesmo requinte das opções classificadas como finas.

Os vinhos de mesa apresentam cores mais intensas e opacas (geralmente violáceo profundo). Se tiver a oportunidade de cheirar e provar a bebida antes da compra, repare se ela exibe aromas mais rústicos e sabores com certa doçura, mas simples. Os vinhos classificados como de mesa costumam trazer um teor alcoólico que varia de 10% a 13%.

5. Observe o visual da garrafa e suas pontuações

No geral, os vinhos de mesa são vendidos em garrafões. Observe o estado de conservação da rolha e da cápsula (pequena capa de metal que envolve o gargalo e a rolha). A garrafa não pode ser vendida sem a cápsula ou com essa parte danificada.

Outro ponto a ser considerado é se a rolha ultrapassou o bico da garrafa, pois é preciso que sempre fique alinhada com ele. Rolhas saltadas podem representar vinhos oxidados ou entrada de ar. Mais um sinal de oxidação da bebida é o espaço muito grande entre a rolha e o líquido, que indica possíveis vazamentos.

A integridade do vidro também é fundamental. Verifique se não existem rachaduras na garrafa e fique atento à cor. Vinhos tintos novos com coloração âmbar ou vinhos brancos de tons amarelados requerem atenção, uma vez que tais características podem indicar problemas com a bebida.

Você também pode considerar as pontuações. Elas são dadas por especialistas no assunto e, para alguns enófilos, se trata de um ponto fundamental para atestar a boa qualidade do vinho. Entre essas pontuações temos:

  • DS (Guias Descorchados);
  • GR (Gambero Rosso);
  • RP (Robert Parker);
  • JR (Jancis Robinson);
  • DEC (Revista Inglesa Decanter);
  • W&S (Wine & Spirits).

Gostou de nossas dicas para escolher um vinho de mesa de boa qualidade? Que tal dar uma olhada nas opções da Vinícola Campestre? Boas compras!

 

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